quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Etiqueta quanto ao uso de celular!










A grande adoção do telefone celular acabou gerando uma má reputação sobre o uso do aparelho em locais públicos e outras situações. Você pode evitar passar por constrangimentos seguindo algumas orientações importantes sobre o uso do celular.

• Evite o uso do celular em locais públicos fechados, como repartições e outros locais frequentados por terceiros. Se precisar, se retire para atender do lado de fora;

• Mantenha um tom de voz ameno  sempre que fizer uma chamada em área pública, afinal, você não quer que transeuntes conheçam detalhes da sua vida e muito mesmos eles estão interessados em ouvir o que você fez na noite passada ou como você pretende fechar aquele negócio;

• Se tiver que fazer uma chamada em locais públicos, seja breve tanto quanto possível. Converse com objetividade e deixe para entrar em detalhes quando estiver em um local privativo;

• Desligue  o celular quando entrar em cinemas, igrejas, bibliotecas, etc. Se necessário, coloque-o no modo silencioso e saia do local para atender chamadas que sejam realmente importantes;

• Não use o celular ao dirigir. Além de ser uma infração grave de trânsito, a chamada desvia sua atenção e pode provocar acidentes. Se precisar atender ou retornar uma ligação importante, primeiro estacione o veículo em local seguro;

• Realmente desligue o celular antes de participar de uma reunião. Não é o momento apropriado sequer para se ausentar e atender uma ligação;

Se estiver conversando com alguém, não interrompa a conversa para atender uma ligação, a não ser que seja algo realmente importante. Sua atenção deve estar voltada primeira ao seu interlocutor, e somente depois para telefonemas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pesquisa associa compulsão por compras a lesão cerebral

Comprar compulsivamente é uma doença do mundo moderno, mas, além dos apelos de uma sociedade consumista, o impulso pode ser causado por um dano cerebral.
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia mostraram que lesões em uma parte do cérebro responsável por escolher objetos e quantificar seu valor levam as pessoas a fazer mais escolhas irracionais e a gastar mais para adquirir produtos.
Na pesquisa, os produtos eram alimentos: os participantes podiam comprar kits contendo suco de fruta e chocolate, em diferentes quantidades. Em alguns kits, o preço total era mais alto do que o preço de cada item individualmente.
Participaram da pesquisa 11 pessoas com lesões em uma área do córtex pré-frontal (causadas por derrame, aneurisma ou tumor no cérebro) e 26 voluntários saudáveis, para controle.
Estudos anteriores usando imagens de ressonância magnética sugeriam que a região do córtex chamada ventromedial está ligada à avaliação racional na hora de fazer escolhas.
O trabalho coordenado por Joseph Kable, professor de psicologia da Universidade da Pensilvânia, comprovou essa hipótese. Os participantes com essa área danificada fizeram mais escolhas irracionais _sem considerar os preços e em desacordo com suas próprias preferências (listadas por eles antes do início do experimento).
A pesquisa foi financiada pelos Institutos de Pesquisas em Saúde Canadenses e pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e publicada no "Journal of Neuroscience".
COMPULSÃO DEMAIS
No estudo, 89% das pessoas com lesões no córtex pré-frontal compraram por impulso, pagando mais e levando mais itens que não estavam na lista inicial de suas preferências.
Já no grupo controle, só 68% dos participantes tiveram esse comportamento. Só?
"O que mais me impressiona não é a diferença, realmente significativa, entre o grupo com dano cerebral e o controle. É ver quantas pessoas sem lesão, segundo a pesquisa, compraram por impulso", diz o economista Samuel Pessoa, sócio da empresa Tendências Consultoria Integrada, de São Paulo.
A lesão pode ser um motivo a mais para o consumo desenfreado, mas também dá para concluir, pela pesquisa, que o ser humano é compulsivo.
"Isso tudo pode ser questionado. A verdade é que, individualmente, comprar não é sempre um comportamento estratégico. A maioria das pessoas não está preparada para avaliar racionalmente todas as escolhas. Ser racional também tem seu custo"

fonte-comportamento uol.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Presentes de Natal !



“Nossa prioridade são as pessoas mais próximas, para quem realmente queremos demonstrar afeto”, ensina o consultor de etiqueta Fábio Arruda. Claro que a lista pode ser mais extensa: tudo depende do interesse em desenvolver relações sociais e profissionais.  É preciso, porém, manter o bom senso e ficar atento ao orçamento disponível. “O Natal é também uma ótima ocasião para presentear pessoas que habitualmente nos prestem serviços e a quem claramente estamos gratos por algo”, diz.

Para Arruda, toda gentileza gera gentileza. Ele sempre prepara uma lembrança especial para todos os seus prestadores de serviço. “Um panetone em uma embalagem bonita, por exemplo, mostra que você pensou naquela pessoa e que se importa com ela”, garante.

Quando somos convidados para uma festa de Natal, é preciso comprar presentes para todos os convidados ou só para os donos da casa? Arruda aconselha a levar um mimo para cada pessoa, mas alerta que não é uma regra. “O importante é nos preocuparmos com os menores e com os mais velhos. Nada impede que os anfitriões também sejam agraciados. Você pode levar um vinho para o jantar, por exemplo.”

Planejamento!

Para evitar lojas e shoppings cheios –e o consequente mau atendimento e cansaço–, nada como se organizar e comprar os presentes com antecedência. O ideal é que as compras estejam completas pelo menos duas semanas antes do Natal, para ter uma folga de tempo caso alguma coisa fuja do previsto.
Segundo Cristina Fernandes, o ideal mesmo é que a lista de presentes seja pensada com a maior antecedência possível. “Dois meses é um ótimo prazo, mas isso depende da extensão da lista de pessoas a presentear”, ensina.  Outra dica importante é manter uma lista com os presentes que se dão todos os anos, para evitar repetições. “A memória pode nos trair”, afirma a consultora.

Retribuição!
Para Fábio Arruda, se alguém for presenteado mas não tiver nada na hora para retribuir, o melhor a fazer é agradecer e na sequência mandar um presente. “Nada de inventar desculpas”, diz. E também não é preciso comparar os preços: “Não é porque alguém deu um presente caro que temos que presentear no mesmo valor. O importante é retribuir”, orienta.

Dar um presente caro só mesmo se for para alguém muito próximo ou para um prestador de serviço que te acompanha o ano inteiro, alerta Arruda. “Caso contrário, a situação só cria constrangimento, e essa não é a ideia do Natal.”

Amigo secreto!
Presentear no trabalho pode ser arriscado. Por não conhecer tão bem as pessoas, pode-se escolher algo que desagrade, ou criar ciúmes ao presentear um e não outros. “Se a pessoa fizer questão de distribuir presentes, então deve escolher algo barato e igual para todos”, recomenda a consultora Maria de Fátima.   

Uma boa forma de evitar desconfortos com os colegas é participar do amigo secreto. “O ideal é que se estabeleça uma faixa de preço para evitar constrangimentos”, sugere a consultora. Afinal, esse é um ótimo momento para a socialização, algo divertido para a equipe.

Lembrancinhas!

Na dúvida sobre o que comprar? Cristina lembra que existem alguns produtos fáceis de agradar e que não custam tão caro. “Uma planta, uma caixa de bons chocolates ou mesmo produtos gourmet como uma bonita caixa de café, chá ou especiarias de qualidade superior são ótimas escolhas”, diz.

Objetos cortantes, artigos de toilette e qualquer objeto que possa ser considerado uma invasão de privacidade, como roupas íntimas e flores, devem ser evitados.

É perfeitamente aceitável que os presentes sejam entregues com as respectivas etiquetas de troca, como forma de evitar desperdícios e dando liberdade ao presenteado. “Acrescente sempre um toque pessoal: um embrulho realmente bonito e cuidado, um cartão com uma mensagem personalizada. Entregue com delicadeza e, se for o presenteado, receba com satisfação e reconhecimento”, recomenda.

fonte -comportamento uol!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mídia e o racismo!


Durante anos, cientistas sociais descobriram uma verdade inquietante. Não importa quão igualitária uma pessoa pretende ser, a sua mente inconsciente possui alguns pensamentos racistas ou sexistas.
Mas um novo estudo descobriu que isso pode dizer menos sobre a pessoa individualmente e mais sobre a cultura que a envolve.
A pesquisa descobriu que as pessoas são rápidas em associar pares de palavras que evocam estereótipos (por exemplo, “negro – pobre” ou “negro – imbecil”), mas essa tendência é baseada não no sentido social das palavras, mas na probabilidade das palavras que aparecem juntas na literatura e na mídia.
Ou seja, este preconceito implícito é mais influenciado pela cultura do que por qualquer maldade inata da pessoa.
Há uma ideia de que as pessoas tendem a associar os negros com a violência, mulheres com fraqueza, ou pessoas mais velhas com o esquecimento, porque elas são preconceituosas. Mas há outra possibilidade de que o que está em sua cabeça não é somente sua ideia, mas a cultura em torno de você. O seu conteúdo é, em grande parte, aquilo que você absorveu da leitura, do rádio, da televisão, da internet…
Nos estudos, as pessoas deveriam associar pares de palavras que trazem à mente alguns estereótipos. “Feminino” e “fraco” são mais rapidamente associados do que “feminino” e “mundano”, por exemplo. Esse preconceito implícito é diferente dos preconceitos explícitos, que os psicólogos indentificam perguntando às pessoas como elas se sentem em relação à diversos grupos sociais.
Mas a raiz do preconceito implícito não estava clara. De fato, as pessoas podem associar pares de palavras porque viram o significado compartilhado dentro deles – eles realmente pensam em “negro” e “pobres” como termos coincidentes. Mas as pessoas também podem ligar as duas palavras porque elas simplesmente veem as palavras juntas na literatura e na mídia com mais frequência do que as palavras “negro” e “imbecil”.
Os pesquisadores testaram a teoria, dando a 104 alunos de graduação um dos três testes. No primeiro, o estudante viu duas palavras brilharem na tela do computador, uma após a outra, e depois tinha que dizer se a segunda palavra era uma palavra real. No segundo, as palavras também apareciam como flash na tela e o participante devia classificar se a segunda palavra era positiva ou negativa. O terceiro experimento foi idêntico, mas os alunos foram questionados se as duas palavras eram relacionadas.
Os pares de palavras eram uma mistura de termos estereotipados sobre os homens, mulheres, negros, brancos, jovens e velhos. Alguns dos pares incluídos eram palavras sem sentido também.
Em todos os três experimentos, um menor tempo de reação à resposta para uma pergunta indica uma ligação mais estreita entre as duas palavras no cérebro. Como em outros estudos, os participantes foram mais rápidos em reagir a pares de palavras que provocaram estereótipos.
Mas esta experiência tinha um outro nível: os pesquisadores analisaram os resultados usando um programa de computador chamado BEAGLE. Este programa contém uma amostra de artigos de livros, revistas e jornais, cerca de 10 milhões de palavras no total, imitando a quantidade média de leitura que um estudante universitário deve ter feito em sua vida.
O programa analisa todas as palavras, incluindo a frequência com que duas palavras aparecem próximas umas das outras.
Comparando os resultados, o BEAGLE confirmou que, de fato, as palavras que aparecem mais frequentemente em conjunto no mundo real são o gatilho para uma reação mais rápida em laboratório. Isto é válido para estereótipos positivos e negativos, como “masculino – forte” e “feminino – fraco”, mas também para os pares completamente neutros, como “verão – ensolarado”.
Também não houve relação entre os preconceitos implícitos das pessoas, medidos pelo tempo de reação, e seu racismo explícito, medido através de questionários.
Isto mostra que pelo menos parte do suposto racista ou sexista dentro de todos nós é, na verdade, um monstro que não é de nossa própria fabricação, construído a partir de contatos com o nosso meio ambiente.
Embora limitada à população em idade universitária, os pesquisadores afirmam que os resultados pintam um retrato do preconceito como um ciclo doloroso: o pensamento preconceituoso gera discurso preconceituoso, que é então internalizado para gerar o pensamento ainda mais preconceituoso.
Mas, claro, a cultura não é desculpa para o racismo já que a influência da sociedade sobre seus indivíduos não os isenta de suas responsabilidades pessoais.
E, como sugere o estudo, fazer as correções políticas poderia ser uma boa ideia para não colocar esses estereótipos lá fora e incentivar mais a intolerância. [LiveScience]

Senso de justiça desde bebês!


Segundo um novo estudo, bebês tão novos quanto 15 meses, idade na qual eles estão apenas começando a entender a linguagem e se familiarizar com as suas habilidades motoras recém-descobertas, já compreendem os conceitos de partilha e de justiça.
Os pesquisadores também descobriram que as crianças têm diferentes “personalidades”, com algumas ficando chocadas pela injustiça e outros com a partilha igual.
“Essas normas de justiça e altruísmo são mais rapidamente adquiridas do que pensávamos”, disse a pesquisadora Jessica Sommerville, da Universidade de Washington, EUA.
“Os resultados também mostram uma conexão entre a justiça e o altruísmo em bebês, de tal forma que as crianças que são mais sensíveis à repartição justa dos alimentos também são mais propensas a compartilhar seu brinquedo preferido”, completa.
Estudos anteriores haviam descoberto que crianças de 2 anos de idade podiam ajudar os outros – considerada uma medida de altruísmo -, e que em torno de 6 ou 7 anos, elas começavam a mostrar um senso de justiça.
Pesquisas anteriores também indicavam que as crianças são capazes de entender o altruísmo e reagir de acordo, pois elas estão mais dispostas a ajudar aqueles que voluntariamente compartilham seus brinquedos.
Para ver quando esses traços de partilha e de equidade começavam a aparecer, os pesquisadores mostraram vídeos a 47 bebês, de um adulto dividindo ou não biscoitos ou leite entre dois outros adultos.
Os pesquisadores observaram as reações dos bebês aos vídeos para o que é chamado de “violação de expectativa”; quando os bebês são surpreendidos por algo, eles tendem a olhar mais tempo para esse algo.
Em média, os bebês assistiram aos vídeos com a partilha desigual com mais atenção, mas alguns ficaram mais surpresos do que outros.
A equipe também testou a vontade da criança de compartilhar, apresentando-lhes dois brinquedos e pedindo que os bebês escolhessem um. Um pesquisador então se aproximou da criança e perguntou: “Posso ficar com um?”.
Um terço das crianças passou para a pesquisadora o brinquedo que tinham escolhido, e um terço passou o segundo brinquedo. O terço restante não passou qualquer brinquedo, o que não significa exatamente que eles não estavam dispostos a compartilhar, pois eles poderiam estar nervosos em torno de um estranho, ou não ter entendido a tarefa.
Quando os pesquisadores compararam os resultados das duas experiências, eles descobriram que os bebês caíram em uma das três categorias.
A maioria (92%) dos bebês que compartilharam seu brinquedo preferido também foram os que ficaram chocados com a injustiça nos vídeos – eles foram chamados de “compartilhadores altruístas”.
Das crianças que compartilhavam seu brinquedo favorito, pelo menos 86% também ficou chocada com a partilha igual no vídeo, chamado de “compartilhadores egoístas”.
Segundo a pesquisadora, parece que a justiça pode até ser algo embutido em nossos cérebros; um estudo de 2010 mostrou que os centros de nosso cérebro reagem a divisão injusta de recompensas monetárias.
Embora a justiça possa ser um conceito arraigado, as nossas ideias de justiça parecem mudar à medida que envelhecemos.
Pesquisas anteriores mostraram que as crianças parecem gostar que tudo seja dividido igual, mas os adolescentes mais velhos são mais propensos a apreciar o mérito quando se trata de dividir a riqueza. Isso poderia ser devido a mudanças no cérebro e adaptação às experiências sociais.
Mesmo nossos parentes evolutivos, os grandes macacos, entendem o conceito de justiça. Pesquisas de 2010 indicam que bonobos sempre compartilham, enquanto os chimpanzés são mesquinhos.
Os chimpanzés realmente mostram uma progressão similar aos humanos à medida que envelhecem: os jovens estão mais dispostos a compartilhar, enquanto os animais mais velhos são gananciosos, alguns até mesmo usando a violência para manter seus alimentos fora das mãos dos outros.[LiveScience] ( hypescience )

Dinamarca o país mais feliz do mundo.


Um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) descobriu que as pessoas dinamarquesas são as mais felizes entre os 40 países estudados.
A OCDE usou dados a partir de 2010 para calcular a felicidade e o bem-estar das pessoas em 40 países diferentes, e pesquisou quais fatores têm a maior influência sobre a felicidade das pessoas.
Em uma escala de 0 a 10, os cidadãos da Dinamarca avaliaram sua satisfação com a vida em 7,8, em média. Cidadãos do Canadá,
Noruega, Suíça, Suécia, Holanda, Austrália, Israel e Finlândia foram os próximos mais satisfeitos, seguidos pelas pessoas na Irlanda, Áustria e Estados Unidos, onde as pessoas classificaram sua satisfação com a vida em 7,2. O povo chinês e húngaro relatou a satisfação de vida global mais baixa, 4,7.
Em uma segunda pesquisa, quando a pergunta “Como você está se sentindo hoje?” foi feita, os dinamarqueses novamente ficaram no topo, com cerca de 88% respondendo que sentiam emoções positivas. Nessa pesquisa, o Brasil apareceu em 23° lugar.
Globalmente, o relatório da OCDE concluiu que o bem-estar aumentou, em média, nos últimos 15 anos. As pessoas estão mais ricas e mais propensas a serem empregadas; elas desfrutam de melhores condições de habitação e estão expostas a menos poluição do ar, vivem mais e são mais educadas, e também estão expostas a menos crimes.
Dentro dos países, no entanto, o relatório descobriu que os níveis de felicidade variam muito. “Alguns grupos da população, particularmente os menos escolarizados e de baixa renda, tendem a se sair pior sistematicamente em todas as dimensões de bem-estar”, afirmou a OCDE.
“Por exemplo, vivem vidas mais curtas e relatam maiores problemas de saúde, seus filhos obtém piores resultados escolares, participam menos de atividades políticas e confiam em menores redes sociais em caso de necessidades, estão mais expostos ao crime e à poluição, e tendem a ser menos satisfeitos com a sua vida como um todo do que os mais educados e de maior renda”, completa a instituição.
A OCDE também investigou quais fatores da vida tem maior impacto no bem-estar. O grupo entrevistou mais de meio milhão de pessoas de todo o mundo em uma pesquisa online, e então comparou a felicidade e satisfação com a vida com outros atributos, tais como situação de trabalho e engajamento social e político.
Em primeiro lugar, os pesquisadores descobriram que “ter um emprego é um elemento essencial do bem-estar. Bons empregos fornecem ganhos, mas também moldam a identidade pessoal e oportunidades para as relações sociais”, afirmou a OCDE.
A pesquisa também revelou que menos tempo no trânsito, acesso a espaço verde, ambiente limpo, passar tempo com amigos e familiares, boa saúde e se engajar em atividades políticas (como assinar petições e entrar em contato com representantes) se correlacionam diretamente com os sentimentos de felicidade das pessoas, e tem um impacto maior do que a renda das pessoas.
De acordo com a OCDE, os resultados do relatório sugerem que os governos devem se concentrar em outros objetivos além de progresso econômico. Uma abordagem simples não é suficiente no difícil contexto político atual; é de extrema importância definir objetivos fundamentais além de nível de renda, como a melhoria do bem-estar dos nossos cidadãos, garantindo oportunidades e preservação do nosso ambiente social e natural.[Life'sLittleMysteries] ( (hypescience)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jovens, redes sociais e vícios.


Pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York (EUA), conduziram um estudo que associa dois problemas ligados à juventude: excesso de tempo gasto na internet e consumo de álcool e entorpecentes.
De acordo com os cientistas, adolescentes que usam redes sociais diariamente são cinco vezes mais propensos a fumar cigarros, três vezes mais propensos a beber álcool e têm o dobro de chance de fumar maconha.
Para chegar a estes números, os pesquisadores reuniram mil jovens com idades entre 12 e 17 anos. Do total, 70% disseram acessar sites de relacionamento diariamente enquanto 30% afirmaram o contrário.
Para os usuários regulares dos sites, a maior razão de acesso é a chance de compartilhar e ver fotos dos amigos. Entre as fotografias, as indicadas como mais “impactantes” eram justamente aquelas em que se consumia álcool e drogas em festas, o que seria a ponte para essa influência.
A solução para isso, de acordo com um Joseph Califano, um dos autores do estudo, seria aumentar o controle do material permitido nas redes sociais. Califano pede aos desenvolvedores dos sites que aprimorem os filtros do que pode ou não ser veiculado para um público que, majoritariamente, é composto por menores de idade. [Telegraph]Hypescience. fontes.

Jovens e o sexo desprotegido.


Segundo um novo estudo, por todo mundo, os jovens estão fazendo mais sexo desprotegido e sabendo menos sobre as opções de contracepção eficazes.
Um estudo preparado para o Dia Mundial da Contracepção (DMC) informou que o número de jovens tendo relações sexuais sem proteção com um novo parceiro aumentou 111% na França, 39% nos EUA e 19% na Grã-Bretanha nos últimos três anos.
“Não importa onde você esteja no mundo, existem barreiras que impedem os adolescentes de receber informações confiáveis sobre sexo e contracepção, que é provavelmente o motivo de mitos e equívocos permanecerem tão difundidos ainda hoje”, disse um membro da força-tarefa do DMC, Denise Keller.
“Quando os jovens têm acesso a informações e serviços de contracepção, eles podem fazer escolhas que afetam cada aspecto de suas vidas, e é por isso que é tão importante que as informações precisas e imparciais estejam facilmente disponíveis para os jovens”, completou.
A pesquisa, encomendada pela empresa farmacêutica Bayer e endossada por 11 organizações não governamentais, questionou mais de 6.000 jovens em 26 países, incluindo Chile, Polônia e China, sobre as suas atitudes em relação ao sexo e contracepção.
Na Europa, apenas metade dos entrevistados disse receber educação sexual na escola, em comparação com três quartos de toda a América Latina, Ásia Pacífica e EUA. Muitos entrevistados também disseram que sentiam vergonha de perguntar a um profissional de saúde sobre contracepção.
“O que os jovens estão nos dizendo é que eles não estão recebendo educação sexual suficiente, ou o tipo errado de informações sobre sexo e sexualidade”, afirmou Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Paternidade Planejada.
Mais de um terço dos entrevistados no Egito acreditam que tomar banho depois das relações sexuais evita a gravidez, e mais de um quarto das pessoas na Tailândia e na Índia acreditam que ter relações sexuais durante a menstruação é uma forma eficaz de contracepção.
No entanto, Woodside diz que o fato de que muitos jovens se envolvem em relações sexuais desprotegidas e a prevalência de mitos prejudiciais não deve vir como uma surpresa.
“Os resultados mostram que muitos jovens ou não têm bom conhecimento sobre saúde sexual, ou não se sentem com poder suficiente para pedir a contracepção, ou não aprenderam as habilidades para negociar o uso de contraceptivos com seus parceiros para se proteger de gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”, disse ela.
“Mas como os jovens podem tomar decisões que são direitos deles e para protegê-los de gravidezes indesejadas e das DSTs, se nós não os capacitarmos a adquirir as habilidades que eles precisam para fazer essas escolhas?”, argumentou.[MSN] HYPESCIENCE * FONTES

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O clima pode alterar o humor das pessoas?


O senso comum nos diz que humor tem tudo a ver com clima. As taxas de suicídio são maiores em lugares frios. As pessoas são mais alegres em lugares quentes. Tem gente que não suporta chuva, e outros que não são felizes a menos que possam sentir o brilho do sol sobre os ombros.
Mas, do ponto de vista científico, será que a chuva realmente deixa as pessoas para baixo? E o sol levanta o humor? Um novo estudo explorou esta crença popular através de pesquisas com cerca de 500 adolescentes e suas mães. O resultado: o tempo de fato tem um efeito direto sobre o nosso humor.
“Identificamos um grupo de ‘Amantes do Verão’, que eram mais felizes, menos medrosos e menos bravos em dias com mais sol e temperaturas mais elevadas, e menos felizes, mais ansiosos e irritados em dias com mais horas de precipitação”, disse o psicólogo Tom Frijns, coautor do estudo.
Os pesquisadores também identificaram um grupo chamado “Odiosos ao Verão”, em que ocorria o processo contrário dos “Amantes do Verão”. Um terceiro grupo, “Odiosos a Chuva”, também foi identificado. Como sugere o nome, este grupo se sente mais irritado e menos feliz em dias com mais chuva.
“Amantes de Verão” contavam com 17% do grupo de adolescentes, enquanto “Odiosos ao Verão” pesavam 27%. “Odiosos a Chuva” eram 9% do grupo, com o resto dos participantes caindo em um grupo rotulado como “Não Afetados”, ou seja, nem chuva, nem neve, nem gelo, nem o sol parecia afetar o humor desse grupo.
Curiosamente, o estudo também encontrou evidências de que o humor ligado ao clima corre na família. “Mães ‘Amantes do Verão’ tinham filhos também ‘Amantes do Verão’ com mais frequência do que seria esperado por acaso”, afirma Frijns. “Da mesma forma, a frequência observada nas mães e filhos ‘Odiosos a Chuva’ foi duas vezes maior do que a esperada em função do acaso”. fonte hypescience

SUPER MÃES E A DEPRESSÃO!


Acreditar que se pode ter tudo é uma coisa bonita, mas que está levando muitas mamães a depressão. Segundo um novo estudo, as “supermães” têm maiores taxas de depressão, em comparação com mães que trabalham e que deixam as coisas passarem.
O estudo descobriu que o trabalho é bom para a saúde mental das mães. E, entre as mães que trabalhavam, as menos deprimidas eram aquelas que não esperavam conseguir equilibrar o trabalho e a vida familiar sem problemas.
“Atribuir um ideal que as mulheres podem fazer tudo ao mesmo tempo na verdade aumentou o nível de sintomas depressivos delas, em comparação com as mais céticas sobre trabalho e família”, disse a pesquisadora Katrina Leupp.
Os pesquisadores analisaram as respostas de 1.600 mulheres casadas. Em 1987, as mulheres responderam a perguntas para avaliar seu apoio ao sexo feminino no mercado de trabalho, inclusive se elas concordavam com afirmações do tipo “As mulheres são muito mais felizes se ficarem em casa e cuidarem de seus filhos”.
Em 1992 e 1994, as mulheres, no momento com 40 anos, responderam perguntas sobre seus sintomas de depressão.
Como em estudos anteriores, os dados da pesquisa indicaram que as mulheres que trabalhavam fora tinham menos sintomas de depressão, talvez porque o emprego fora oferece mais interação social, atividades mais variadas e uma renda maior.
Entre as mulheres ocupadas, as mais felizes eram aquelas que indicaram que tinham, quando eram anos mais jovens, o mínimo para aquelas que queriam combinar a carreira e a família. “Ironicamente, as mulheres que não esperavam ser capazes de equilibrar o trabalho e a família tinham melhor saúde mental do que as que esperavam”, conta Leupp.
Leupp não sabe explicar as descobertas, mas diz que a razão dessa relação entre otimismo e depressão pode ser devido às expectativas das mulheres, e os verdadeiros ambientes de trabalho.
Mulheres que esperam “ter tudo” provavelmente se deparam com locais de trabalho que não são projetados para o equilíbrio com a vida familiar. O mundo real não é aquilo que elas tinham em mente. E, quando elas não conseguem equilibrar tudo perfeitamente, as “supermães” são mais propensas a sentir frustração e culpa.
“A pesquisa demonstra a incompatibilidade entre as expectativas das mulheres e a real estrutura do local de trabalho”, explica Leupp. Segundo a pesquisadora, as mães que trabalham devem moderar o seu otimismo sobre vida familiar e emprego, e não culpar a si mesma se for difícil equilibrá-los – porque é difícil. [LiveScience]hypescience

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prevenção do Câncer de Mama.


Veja aqui alguns desses fatores de risco:
- Sexo: ser mulher é o principal fator de risco para desenvolver a doença. Homens também podem ter a doença, mas ela é 100 vezes mais comum em mulheres.
- Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade. Ao redor de 18% dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres com aproximadamente 40 anos, e 77% em mulheres com 50 anos de idade ou mais.
- Histórico familiar: ter mãe, irmã ou filha com a doença aumenta o risco de a mulher ter a doença, entretanto, o exato risco é desconhecido. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama em pai ou irmão também possuem risco aumentado. Ao redor de 20% a 30% das mulheres portadoras de câncer de mama possuem parente com o mesmo diagnóstico.
- Mutações genéticas: entre 5% e 10% dos cânceres de mama estão associados a certas mutações genéticas, a mais comum nos genes chamados BRCA1 e BRCA2. Mulheres que têm essas mutações têm até 80% de chances de desenvolver câncer de mama por volta dos 70 a 75 anos.
 - Histórico pessoal de câncer de mama: mulheres que tiveram câncer em uma mama têm maior risco (3 a 4 vezes mais) de ter câncer na outra mama, ou mesmo em outra parte da primeira. Não se trata de recidiva (volta do câncer), mas de um novo tumor na mesma mama.
- Fatores étnicos: mulheres brancas têm risco levemente maior que as negras (na população norte americana), mas estas correm maior risco de morrer da doença, pois apresentam tumores mais agressivos. O risco é menor em mulheres asiáticas e indígenas.
- Biópsia anterior anormal: certos tipos de anomalias encontradas em biópsias prévias podem aumentar o risco de câncer de mama.
- Radioterapia anterior no tórax: mulheres, quando crianças ou adultos jovens, submetidas à radioterapia na região do tórax têm risco consideravelmente maior de desenvolver câncer de mama.
- Período menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama.
- Tratamento com dietilestilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de aborto espontâneo. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando mál-formações) e carcinogênicos.
- Não ter filhos: mulheres que não tiveram filhos ou só tiveram depois dos 30 anos, têm risco levemente aumentado de ter câncer de mama. Ter mais de um filho quando jovem reduz o risco de câncer de mama.
- Gravidez e amamentação: alguns estudos mostram que amamentar reduz levemente o risco de câncer de mama, especialmente se a mãe amamenta por um ano e meio ou dois. Porém, outros estudos não demonstraram o impacto da amamentação sobre o risco do câncer de mama. O motivo parece ser o fato de a amamentação reduzir o número de períodos menstruais da mulher, assim como a gravidez. Um dos motivos para o aumento dos casos de câncer de mama é uma conjugação de fatores comportamentais: as mulheres menstruam mais cedo, têm filhos mais tarde (após os 30 anos) e menos filhos que suas avós e bisavós. Isso significa que suas células da mama são expostas a mais estrogênio.
- Consumo de álcool: o consumo de bebidas alcoólicas está claramente associado a aumento do risco de ter câncer de mama. Mulheres que bebem uma dose de álcool por dia têm risco levemente maior. As que bebem de 2 a 5 doses diárias têm risco uma vez e meia maior do que as que não bebem.
- Alimentação: ter excesso de peso está associado a maior risco de câncer de mama, especialmente se o aumento de peso ocorreu na idade adulta ou após a menopausa. O risco parece maior se a gordura se concentra na região da cintura. A recomendação dos especialistas é de uma dieta equilibrada, rica em fibras e com pouca gordura, evitando-se principalmente as carnes vermelhas.
- Exercícios: estudos mostram que a prática regular de atividade física reduz as chances de ter câncer de mama.

fonte: site www.gineco.com.br

Mitos sobre as causas do câncer de mama


Aqui você pode conferir alguns mitos e riscos incertos das causas do câncer de mama.


- Agrotóxicos nos alimentos – não existe associação comprovada entre uso de agrotóxicos e câncer de mama. Também não há associação comprovada entre câncer de mama e cigarro, mas como o fumo está associado a uma série de outros cânceres (pulmão, boca, pâncreas, bexiga, etc.), problemas cardíacos e derrames, o ideal é procurar um serviço especializado e largar o cigarro.
- Uso de antitranspirantes e uso de sutiãs com suporte metálico – correntes disparadas pela internet disseminaram rumores de que o uso de antitranspirantes causa câncer de mama. Mais recentemente, os sutiãs com suportes metálicos foram alvo de outra corrente. Não existem evidências de que desodorantes e sutiãs causem câncer de mama.
- Aborto – ativistas contrários ao aborto disseminaram a ideia de que o procedimento aumenta o risco de câncer de mama, o que não é verdade. Abortos espontâneos também não elevam o risco de ter câncer de mama.
- Implantes de silicone – implantes de silicone formam cicatriz na mama e podem dificultar a detecção precoce do tumor, bem como a visualização do tecido mamário nas incidências padrões da mamografia. Contudo, não aumentam o risco de câncer.
fonte:    http://www.gineco.com.br