segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O clima pode alterar o humor das pessoas?


O senso comum nos diz que humor tem tudo a ver com clima. As taxas de suicídio são maiores em lugares frios. As pessoas são mais alegres em lugares quentes. Tem gente que não suporta chuva, e outros que não são felizes a menos que possam sentir o brilho do sol sobre os ombros.
Mas, do ponto de vista científico, será que a chuva realmente deixa as pessoas para baixo? E o sol levanta o humor? Um novo estudo explorou esta crença popular através de pesquisas com cerca de 500 adolescentes e suas mães. O resultado: o tempo de fato tem um efeito direto sobre o nosso humor.
“Identificamos um grupo de ‘Amantes do Verão’, que eram mais felizes, menos medrosos e menos bravos em dias com mais sol e temperaturas mais elevadas, e menos felizes, mais ansiosos e irritados em dias com mais horas de precipitação”, disse o psicólogo Tom Frijns, coautor do estudo.
Os pesquisadores também identificaram um grupo chamado “Odiosos ao Verão”, em que ocorria o processo contrário dos “Amantes do Verão”. Um terceiro grupo, “Odiosos a Chuva”, também foi identificado. Como sugere o nome, este grupo se sente mais irritado e menos feliz em dias com mais chuva.
“Amantes de Verão” contavam com 17% do grupo de adolescentes, enquanto “Odiosos ao Verão” pesavam 27%. “Odiosos a Chuva” eram 9% do grupo, com o resto dos participantes caindo em um grupo rotulado como “Não Afetados”, ou seja, nem chuva, nem neve, nem gelo, nem o sol parecia afetar o humor desse grupo.
Curiosamente, o estudo também encontrou evidências de que o humor ligado ao clima corre na família. “Mães ‘Amantes do Verão’ tinham filhos também ‘Amantes do Verão’ com mais frequência do que seria esperado por acaso”, afirma Frijns. “Da mesma forma, a frequência observada nas mães e filhos ‘Odiosos a Chuva’ foi duas vezes maior do que a esperada em função do acaso”. fonte hypescience

SUPER MÃES E A DEPRESSÃO!


Acreditar que se pode ter tudo é uma coisa bonita, mas que está levando muitas mamães a depressão. Segundo um novo estudo, as “supermães” têm maiores taxas de depressão, em comparação com mães que trabalham e que deixam as coisas passarem.
O estudo descobriu que o trabalho é bom para a saúde mental das mães. E, entre as mães que trabalhavam, as menos deprimidas eram aquelas que não esperavam conseguir equilibrar o trabalho e a vida familiar sem problemas.
“Atribuir um ideal que as mulheres podem fazer tudo ao mesmo tempo na verdade aumentou o nível de sintomas depressivos delas, em comparação com as mais céticas sobre trabalho e família”, disse a pesquisadora Katrina Leupp.
Os pesquisadores analisaram as respostas de 1.600 mulheres casadas. Em 1987, as mulheres responderam a perguntas para avaliar seu apoio ao sexo feminino no mercado de trabalho, inclusive se elas concordavam com afirmações do tipo “As mulheres são muito mais felizes se ficarem em casa e cuidarem de seus filhos”.
Em 1992 e 1994, as mulheres, no momento com 40 anos, responderam perguntas sobre seus sintomas de depressão.
Como em estudos anteriores, os dados da pesquisa indicaram que as mulheres que trabalhavam fora tinham menos sintomas de depressão, talvez porque o emprego fora oferece mais interação social, atividades mais variadas e uma renda maior.
Entre as mulheres ocupadas, as mais felizes eram aquelas que indicaram que tinham, quando eram anos mais jovens, o mínimo para aquelas que queriam combinar a carreira e a família. “Ironicamente, as mulheres que não esperavam ser capazes de equilibrar o trabalho e a família tinham melhor saúde mental do que as que esperavam”, conta Leupp.
Leupp não sabe explicar as descobertas, mas diz que a razão dessa relação entre otimismo e depressão pode ser devido às expectativas das mulheres, e os verdadeiros ambientes de trabalho.
Mulheres que esperam “ter tudo” provavelmente se deparam com locais de trabalho que não são projetados para o equilíbrio com a vida familiar. O mundo real não é aquilo que elas tinham em mente. E, quando elas não conseguem equilibrar tudo perfeitamente, as “supermães” são mais propensas a sentir frustração e culpa.
“A pesquisa demonstra a incompatibilidade entre as expectativas das mulheres e a real estrutura do local de trabalho”, explica Leupp. Segundo a pesquisadora, as mães que trabalham devem moderar o seu otimismo sobre vida familiar e emprego, e não culpar a si mesma se for difícil equilibrá-los – porque é difícil. [LiveScience]hypescience

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prevenção do Câncer de Mama.


Veja aqui alguns desses fatores de risco:
- Sexo: ser mulher é o principal fator de risco para desenvolver a doença. Homens também podem ter a doença, mas ela é 100 vezes mais comum em mulheres.
- Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade. Ao redor de 18% dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres com aproximadamente 40 anos, e 77% em mulheres com 50 anos de idade ou mais.
- Histórico familiar: ter mãe, irmã ou filha com a doença aumenta o risco de a mulher ter a doença, entretanto, o exato risco é desconhecido. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama em pai ou irmão também possuem risco aumentado. Ao redor de 20% a 30% das mulheres portadoras de câncer de mama possuem parente com o mesmo diagnóstico.
- Mutações genéticas: entre 5% e 10% dos cânceres de mama estão associados a certas mutações genéticas, a mais comum nos genes chamados BRCA1 e BRCA2. Mulheres que têm essas mutações têm até 80% de chances de desenvolver câncer de mama por volta dos 70 a 75 anos.
 - Histórico pessoal de câncer de mama: mulheres que tiveram câncer em uma mama têm maior risco (3 a 4 vezes mais) de ter câncer na outra mama, ou mesmo em outra parte da primeira. Não se trata de recidiva (volta do câncer), mas de um novo tumor na mesma mama.
- Fatores étnicos: mulheres brancas têm risco levemente maior que as negras (na população norte americana), mas estas correm maior risco de morrer da doença, pois apresentam tumores mais agressivos. O risco é menor em mulheres asiáticas e indígenas.
- Biópsia anterior anormal: certos tipos de anomalias encontradas em biópsias prévias podem aumentar o risco de câncer de mama.
- Radioterapia anterior no tórax: mulheres, quando crianças ou adultos jovens, submetidas à radioterapia na região do tórax têm risco consideravelmente maior de desenvolver câncer de mama.
- Período menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama.
- Tratamento com dietilestilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de aborto espontâneo. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando mál-formações) e carcinogênicos.
- Não ter filhos: mulheres que não tiveram filhos ou só tiveram depois dos 30 anos, têm risco levemente aumentado de ter câncer de mama. Ter mais de um filho quando jovem reduz o risco de câncer de mama.
- Gravidez e amamentação: alguns estudos mostram que amamentar reduz levemente o risco de câncer de mama, especialmente se a mãe amamenta por um ano e meio ou dois. Porém, outros estudos não demonstraram o impacto da amamentação sobre o risco do câncer de mama. O motivo parece ser o fato de a amamentação reduzir o número de períodos menstruais da mulher, assim como a gravidez. Um dos motivos para o aumento dos casos de câncer de mama é uma conjugação de fatores comportamentais: as mulheres menstruam mais cedo, têm filhos mais tarde (após os 30 anos) e menos filhos que suas avós e bisavós. Isso significa que suas células da mama são expostas a mais estrogênio.
- Consumo de álcool: o consumo de bebidas alcoólicas está claramente associado a aumento do risco de ter câncer de mama. Mulheres que bebem uma dose de álcool por dia têm risco levemente maior. As que bebem de 2 a 5 doses diárias têm risco uma vez e meia maior do que as que não bebem.
- Alimentação: ter excesso de peso está associado a maior risco de câncer de mama, especialmente se o aumento de peso ocorreu na idade adulta ou após a menopausa. O risco parece maior se a gordura se concentra na região da cintura. A recomendação dos especialistas é de uma dieta equilibrada, rica em fibras e com pouca gordura, evitando-se principalmente as carnes vermelhas.
- Exercícios: estudos mostram que a prática regular de atividade física reduz as chances de ter câncer de mama.

fonte: site www.gineco.com.br

Mitos sobre as causas do câncer de mama


Aqui você pode conferir alguns mitos e riscos incertos das causas do câncer de mama.


- Agrotóxicos nos alimentos – não existe associação comprovada entre uso de agrotóxicos e câncer de mama. Também não há associação comprovada entre câncer de mama e cigarro, mas como o fumo está associado a uma série de outros cânceres (pulmão, boca, pâncreas, bexiga, etc.), problemas cardíacos e derrames, o ideal é procurar um serviço especializado e largar o cigarro.
- Uso de antitranspirantes e uso de sutiãs com suporte metálico – correntes disparadas pela internet disseminaram rumores de que o uso de antitranspirantes causa câncer de mama. Mais recentemente, os sutiãs com suportes metálicos foram alvo de outra corrente. Não existem evidências de que desodorantes e sutiãs causem câncer de mama.
- Aborto – ativistas contrários ao aborto disseminaram a ideia de que o procedimento aumenta o risco de câncer de mama, o que não é verdade. Abortos espontâneos também não elevam o risco de ter câncer de mama.
- Implantes de silicone – implantes de silicone formam cicatriz na mama e podem dificultar a detecção precoce do tumor, bem como a visualização do tecido mamário nas incidências padrões da mamografia. Contudo, não aumentam o risco de câncer.
fonte:    http://www.gineco.com.br