APRENDER E SE INFORMAR É PRECISO ! Ninguém é mais escravo do que aquele que falsamente se acredita livre.( Johann Wolfgang von Geothe.1749-1832 )
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
ATIVIDADE FÍSICA – EFEITOS NO SISTEMA IMUNOLÓGICO
A Imunologia do Exercício relaciona os efeitos dos esforços físicos sobre o sistema imunológico e
suas prováveis consequências no organismo. O interesse nessa área surgiu principalmente em
função da ativação do sistema hormonal durante a prática de atividades físicas e que tem o
potencial de alterar a função do sistema imunológico. Além disso, acredita-se que a prática de
atividades físicas pode ser um meio preventivo e de redução dos fatores de risco de doenças
associadas ao estilo de vida (crença de que atletas são menos suscetíveis às doenças infecciosas),
bem como fazer parte do tratamento e reabilitação de doenças comprometedoras do sistema
imunológico, impedindo seu progresso.
Efeitos da atividade física
Ao praticarmos alguma atividade física, ocorre uma resposta natural do organismo denominada
estresse físico e que vai atuar em vários pontos numa complexa sequência de eventos denominada
resposta imune. Dentro desta, determinados parâmetros imunes (como número de células, função
celular e resposta celular) vão responder diferentemente ao tipo de atividade física realizada. Em
geral, a natureza e a magnitude das mudanças ocorridas vão depender de diversos fatores, sendo
os principais:
• Tipo de atividade física, a intensidade e a duração da mesma;
• Nível de condicionamento e passado atlético do indivíduo;
• Fatores ambientais;
• Horário de realização da atividade física;
Dentre todos esses fatores, a dosagem da atividade física - intensidade e duração - é o maior
responsável pelas mudanças, o que é um efeito direto das mudanças do sistema hormonal. A
resistência imunológica está relacionada à função imune, que responde proporcionalmente às
alterações hormonais.
Efeitos imediatos
A atividade física induz à mudanças imediatas e posteriores na distribuição das células do sistema
imune - leucócitos. Essas células circulantes sofrem mudanças em seu número e capacidade
funcional, pois são mediadas pela liberação de hormônios de estresse, produzidos durante a
atividade física (ex: cortisol e adrenalina). O grau dessa mudança é diretamente proporcional à
intensidade e à duração da atividade física, porém o efeito é transitório, normalmente retornando
ao estado “normal” após algumas horas do término da mesma.
Efeitos prolongados
A prática constante de atividades físicas (como em um programa de treinamento) promove as
mesmas mudanças no número e função das células circulantes do sistema imune, observadas
durante atividade física imediata. Porém, apesar do efeito também ser transitório, o tempo
necessário para o retorno ao estado “normal” após a atividade física é consideravelmente maior,
principalmente se o atleta não possuir uma regularidade e tempo necessário em seus períodos de
repouso. Estudos observaram que atletas que se submeteram a um repouso absoluto de 24 horas
apresentavam poucos efeitos prolongados no número dessas células imunes, porém, é possível que
exista uma exceção durante períodos bem prolongados de treinamento mais intenso, onde se
observa um quadro de concentrações celulares considerado clinicamente baixo, melhor
representado pelo conhecido “overtraining”, cujos sintomas estão associados ao declínio
progressivo na contagem de células do sistema imune.
Imunologia do Exercício e Treinamento
A observação dos sintomas de uma baixa imunidade e sua relação direta com a intensidade e
duração da atividade física, levou à “Teoria da Janela Aberta”. Essa teoria explica que o grau das
mudanças que ocorrem após cada sessão de treinamento promovem uma “imunidade alterada”,
que é caracterizada como um período específico de alta susceptibilidade à infecções, principalmente
as respiratórias (tais como gripes, resfriados, etc.). Esse período pode compreender de 3 à 72
horas, e representa um estado de diminuição da capacidade de combate do sistema imune, onde
vírus e bactérias têm um maior poder de reprodução e de ataque, o que representa um risco
aumentado de desenvolvimento de infecções, podendo ser maior se um indivíduo se expor a ciclos
repetidos de treinamento de alta intensidade.
Alguns dados de pesquisa, sugerem que o sistema imune sofre uma grande queda de capacidade e
grande estresse após atividades físicas intensas e/ou prolongadas, mas essas mesmas mudanças
não são observadas após atividades físicas moderadas.
Estratégias de Prevenção
Algumas medidas são consideradas eficazes para a manutenção da capacidade funcional do sitema
imune, bem como a prevenção e redução do risco de infecções. Entre elas, destacam-se:
• Manutenção dos níveis de estresse diário a um mínimo;
• Alimentação balanceada e manutenção de vitaminas e minerais a níveis ótimos;
• Evitar o treinamento excessivo (“overtraining”) e a fadiga crônica;
• Procurar ter sono adequado e em horários regulares;
• Evitar uma perda de peso acelerada;
• Evitar levar as mãos aos olhos e ao nariz (chamada de “auto-inoculação”);
• Evitar pessoas com sintomas de infecções respiratórias e multidões quando possível;
• Adoção de vacinação regular contra gripe é altamente recomendada
Conclusão
A prática de atividades físicas induz à mudanças radicais no sistema imunológico, que podem ser
ainda mais acentuadas através de um programa de treinamento físico mal planejado, além de
descuidos do atleta que podem aumentar significativamente a susceptibilidade às infecções
oportunas.
Rodrigo Milazzo Ribeiro, MSc.
CREF 003855 - G/RJ
Quem faz atividade física adquire maior imunidade contra doenças?
Se essa resposta já fosse totalmente afirmativa, com certeza haveria, desde
já, um enorme investimento em pesquisas no sentido de esclarecer os
mecanismos através dos quais o organismo se tornaria capaz de aumentar
suas defesas à custa do melhor nível de aptidão física.
O estado atual do conhecimento científico nessa área infelizmente ainda
não permite que se possa afirmar que o sistema imunológico é
potencializado pelo condicionamento físico. Existem, entretanto, algumas
evidências bastante animadoras, fruto de recentes pesquisas desenvolvidas
na área.
O que nós sabemos, e o que a ciência já confirma, é uma enorme influência
da prática de exercícios físicos na condição geral de saúde e na qualidade
de vida. Esses benefícios constituem-se no resultado das adaptações dos
sistemas respiratório, cardiovascular, endócrino, digestivo, e do próprio
músculo esquelético, decorrentes de hábitos de vida que incorporam a
atividade física regular. Essas adaptações previnem doenças?
Com certeza sim. À medida que o nosso organismo melhora sua
capacidade funcional, nós adquirimos maior reserva energética, passamos
a tolerar melhor o desgaste físico díario e diminuimos o "stress" causado
pela influência dos diversos agentes do meio em que vivemos.
Esse é um mecanismo capaz de prevenir grande parte das doenças mais
comuns nos grandes centros urbanos, como a esclerose das artérias, o
aumento do colesterol, a hipertensão, a ansiedade, etc.
Seria, entretanto uma das grandes descobertas desse final de século, a
comprovação de uma influência positiva e totalmente esclarecida do
exercício físico no sistema imunológico. Será que o exercício físico poderá
ser visto como uma "vacina" contra o câncer e outras doenças que
dependem essencialmente da nossa resposta imunológica? Nos Estados
Unidos, a imprensa publicou recentemente um artigo no qual se discute
criticamente o resultado prático em termos de redução de mortalidade do
enorme investimento aplicado nos últimos 30 anos em pesquisas no
combate ao câncer.
A triste conclusão é que se hoje existe uma pequena redução nos índices
de mortalidade pelo câncer, isso se deve ao grande desenvolvimento da
Medicina nos meios de diagnóstico precoce da doença. A tendência dos
financiamentos de pesquisa será a partir de agora a da valorização cada
vez maior dos métodos de prevenção. Nesse sentido, as pesquisas que
relacionam exercício e imunologia serão bastante favorecidas. Vamos
esperar, portanto, a divulgação de resultados cada vez mais animadores a
partir de agora!
Prof. Dr. Turibio Leite de Barros Neto
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Proteína para ganhar se músculos.
fonte : ( bing saúde e bem estar)
Motivos para se fazer musculação.
Musculação
Importância do alongamento.
sábado, 4 de maio de 2013
Dormir mal vs Dormir menos com a idade.
Dormir mal afeta seu corpo de uma maneira
drástica
Quem já foi dormir de madrugada e teve de
acordar cedo no dia seguinte sabe como uma noite de sono ruim pode mexer com o
seu humor e acabar com sua disposição. Quão mal, porém, esse tipo de situação
pode fazer ao seu corpo? De acordo com um grupo de pesquisadores do Reino
Unido, uma noite de sono ruim pode alterar até mesmo o funcionamento dos seus
genes.
Sono fragmentado prejudica a memória
Para chegar a essa conclusão, a equipe
analisou amostras de sangue de 26 voluntários que normalmente dormem bastante (até
10 horas por noite) antes e depois de passarem uma semana com menos de 6 horas
de sono por noite. Resultado: pelo menos 711 genes foram afetados.
“Mostramos que uma semana de sono
insuficiente altera a expressão de genes em células sanguíneas humanas e reduz
a amplitude dos ritmos circadianos [ciclos de aproximadamente 24 horas em que
se baseia o metabolismo de um ser vivo] na expressão de genes”, escrevem os
autores, em artigo publicado no periódico PNAS.
Pessoas que vivem com sono têm distúrbio explicado
O sistema imunológico e a resposta do corpo a
danos foram prejudicados nos voluntários. “Claramente, o sono é essencial para
reconstruir o corpo e manter um estado funcional, [e com sono insuficiente]
todo tipo de dano parece ocorrer”, explicou Colin Smith, um dos pesquisadores
do estudo. “Se não pudermos renovar e substituir células, isso pode levar a
doenças degenerativas”.[BBC]/hypescience.com
Quanto mais velho você fica, menos precisa
dormir?
Mas isso só vale se o velhote em questão
estiver saudável. De acordo com um novo estudo, pessoas mais velhas, se
saudáveis, sentem menos sono e dormem menos.
O número de vezes em que a pessoa acorda no
meio da noite também aumenta com a idade. Além disso, mesmo com a queda na
quantidade de tempo que a pessoa mais velha passa dormindo, ela sente menos
vontade de cochilar durante o dia do que os mais novos.
Quantas horas de sono você realmente precisa?
De acordo com os cientistas, isso significa
que um envelhecimento saudável reduz a vontade de dormir e as horas de sono.
Durante as medições, eles perceberam que os jovens dormem em média 433 minutos
por noite, os adultos 409 e os mais velhos 390 minutos por noite.
O tempo que eles demoraram em dormir também
varia. Os jovens demoraram cerca de oito minutos para cair no sono, já para os
mais velhos o tempo foi de 15 minutos.
Os autores do estudo dizem que as causas para
essa redução de sono com a idade ainda precisam ser investigadas. Eles também
dizem que os resultados podem ajudar no tratamento de insônia em pessoas mais
velhas, que podem estranhar a necessidade de dormir menos. [Scientific
Blogging]hypescience.com
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Refrigerantes e seus malefícios!
Terceira idade e exercícios.
domingo, 12 de agosto de 2012
10 hábitos para melhorar sua vida!
A verdade sobre bebidas esportivas e calçados especiais!
domingo, 10 de junho de 2012
O que o sol pode fazer com você!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Terceira idade e exercícios para evitar infecções!
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imagem da web. |
domingo, 20 de setembro de 2009

A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. É sobre elas que vamos falar.
1) A forma mais comum de tratar a ansiedade é a prática de exercícios físicos. Praticar exercícios físicos ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. Essa alternativa costuma funcionar dependendo da disposição da pessoa, uma vez que nem todo mundo gosta de praticar exercícios.
Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, já pode ajudar a lidar com a ansiedade. O momento da caminhada, além de ser um exercício para o corpo, também pode ser aproveitado para trabalhar a mente, sob a forma da meditação ativa. Quando você anda, pensa. A caminhada de meia hora é um movimento repetitivo e você acaba pensando nos pontos geradores de ansiedade que precisa trabalhar;
2) Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário. Para as que ficam estressadas com mais facilidade recomendo sessões de massagem e acupuntura regulares, além de ioga e meditação. Muitos pacientes com ansiedade se beneficiam também de tratamentos alternativos como a homeopatia e o uso de florais de Bach. A ioga oferece ao praticante a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação. Tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse. Além da ioga, outra alternativa de controle da ansiedade são as massagens. Se tiverem uma abordagem mais oriental, buscando o equilíbrio emocional, melhor;
3) Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor;
4) Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter. Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente, os negativos por outros pensamentos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, devesse substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável. Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um aspecto importante, pois os pensamentos e as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonômicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório;
5) Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate, de forma moderada, para não ganhar peso. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio. Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas, mas apenas com a orientação de um médico especialista. Existem ainda os chás. A maioria possui substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila e a valeriana.
terça-feira, 5 de maio de 2009
refrigerantes
Sete refrigerantes têm substância cancerígena, revela pesquisa
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo
Em uma pesquisa com 24 refrigerantes, a Pro Teste --Associação Brasileira de Defesa do Consumidor-- verificou que 7 têm benzeno, substância potencialmente cancerígena. O benzeno surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: 5 microgramas por litro.
Os casos mais preocupantes foram o da Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, e o da Fanta Light, com 7,5 microgramas. Os outros cinco produtos estavam abaixo desse limite. São eles: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita.
Fernanda Ribeiro, técnica da Pro Teste, diz que é difícil estudar a relação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. "Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há limite seguro para ingestão dessa substância", diz.
A química Arline Abel Arcuri, pesquisadora da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) e integrante da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, diz que o composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.
O fato de entrar em contato com o benzeno não significa necessariamente que a pessoa vá ter câncer --há organismos mais e menos suscetíveis. "Mas não somos um tubo de ensaio para saber se resistimos ou não, e não há limites seguros de tolerância. O ideal, então, é não consumir", diz Arcuri.
O benzeno está presente no ambiente, decorrente principalmente da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Na indústria, é matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon.
Nesse caso, não contamina o consumidor por se transformar em outros compostos. A principal preocupação é proteger o trabalhador da indústria.
O efeito do benzeno é lento, mas, quanto maior o tempo de exposição e a quantidade do composto, maior a probabilidade de desenvolver o tumor.